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Auto Avaliação Cultural

 

 

Desde pequenina que a minha avó sempre me ensinou as orações, quando eu não conseguia dormir, ela dizia-me : pede a Deus que te ajude a dormir e reza e eu assim o fazia.
Frequentei desde os meus 6 anos a catequese, e fiz todas as comemorações normais da igreja católica .
Durante esses anos convivi com muita gente, crianças da minha idade que frequentavam comigo a catequese, pessoas mais velhas que iam á missa, fazia os peditórios na igreja e participava em todas as festas de natal, páscoa entre outras realizadas pela igreja.
Neste momento sou católica mas não praticante.
Posso dizer que cresci bastante e durante aqueles anos ganhei um sentido de responsabilidade enorme.
Por exemplo: sabíamos que havia uma altura na missa em que nos tínhamos de ajoelhar mesmo sem saber o porquê , sabíamos que existia uma altura de rezar o pai nosso e uma altura de ir tomar a óstia.
Conseguimos aprender que sem nos confessarmos não poderíamos ir tomar a óstia, o que nos fazia ir confessar-nos o mais rápido possível.
Hoje em dia, os valores que me foram transmitidos não foram esquecidos, a minha avó diz-me várias vezes para pedir ajuda a Deus quando realizar testes, sendo que ela mesmo o faz para mim.
Vamos diversas vezes a Fátima agradecer e acendemos uma vela por cada familiar mais próximo e por cada promessa que tenhamos feito.
Ou seja, no meu dia a dia é normal numa situação mais complicada pedir auxílio e agradecer por fim. Sei que trato as pessoas com respeito e com educação e esse facto veio com certeza da educação dada pelos meus pais mas também pelo auxílio das actividades católicas em que pertencia.

 

Ana Brandão

Eu chamo-me Ana Brandão e desde pequena que os meus pais me transmitiram valores religiosos católicos e me fizeram querer seguir os seus exemplos. Tanto o meu pai como a minha mãe foram praticantes de catequese e realizaram as comemorações naturais da igreja: primeiramente o batismo depois a primeira comunhão, a festa da palavra, a profissão de fé e por ultimo o crisma. Tal como os meus pais também eu fiz parte da catequese e concretizei todas estas comemorações.

Embora ambos religiosos, o meu pai é praticante, sendo que vai todos os domingos à missa, ao contrário da minha mãe, que só vai à missa nas datas mais importantes como: páscoa, natal e dias santos.

Eu não sou tão praticante como o meu pai, pois não vou todos os domingos à missa, mas sou mais do que a minha mãe, pois tento que ela vá mais vezes à igreja comigo.

O sentimento que sinto pela igreja é muito forte. É um sentimento que me foi transmitido pelos meus avós paternos, bastante crentes e participantes da igreja católica ao contrário dos meus avós maternos que embora religiosos, não são praticantes.

Desde pequena que me foi ensinado na catequese, mas que os meus avos paternos também já me tinham transmitido que era rezar sempre à noite e de manha. Além disso os meus avós ensinaram-me a rezar sempre que tivesse algum teste ou algum trabalho e me sentisse mais preocupada e pedisse sempre a Deus que tivesse comigo naquela hora. Muitas vezes quando estava na sua casa, me chamavam às 7 da tarde para rezar e aprender a rezar o terço.

Eram momentos bem passados e que me transmitiam muita paz, pois sou muito crente e tenho muita fé de que as palavras que invocamos a Deus são escutadas. 

É deste modo que me defino culturalmente, como sendo muito crente da religião católica, pois quando me surge algum problema ou dificuldade na minha vida é através da fé e das rezas que os meus problemas se resolvem como autênticos “milagres”.

As concretizações desses meus pedidos em alturas de maior aflição dão-me a força de continuar a acreditar na força e no poder da fé.

Julgo que é devido à minha educação religiosa que sou a pessoa que sou, pois considero-me uma pessoa muito educada e sempre disposta a ajudar os outros. 

 

Filipa Meireles

Foi no dia 22 de novembro de 1995 que nasceu mais um ser pequenino que veio aumentar não só uma família mas também toda uma sociedade, eu nasci.

Tenho nacionalidade portuguesa e faço parte de uma família tradicional portuguesa. Por isso, desde pequena que os valores da religião cristã me são transmitidos. Desde sempre as minhas avós me incentivavam a rezar e a acreditar em Deus, porque ele é nosso amigo e ajuda-nos sempre, mesmo nos maus momentos. Entrei para a catequese tinha ainda cinco anos e nos anos posteriores celebrei as comemorações tradicionais da igreja católica, nomeadamente a primeira comunhão, a festa da palavra e a profissão de fé. Não continuei porque à medida que ia crescendo não fui tão motivada o quanto devia para dar continuidade com a prática, por isso, hoje em dia sou uma cristã praticante mas apenas em épocas especiais, nomeadamente no Natal, na Páscoa ou noutras ocasiões especiais. Apesar de tudo, posso dizer que sou uma pessoa bastante crente em Deus e que ele me transmite paz e tranquilidade.

Sou uma rapariga e enquanto ser isso define e sempre definiu, no meu dia-a-dia, a maneira e tipo de roupa que uso, o gosto, por exemplo, por acessórios femininos e até mesmo da maquilhagem, a forma como penso e a opinião que tenho sobre certos assuntos, bem como os meus gostos.

Com a educação que me foi transmitida, considero que sou uma pessoa bem-educada e prestável, o que em situações mais formais facilita a comunicação, bem como, a relação que estabeleço com as pessoas que me são superiores, nomeadamente em estágios ou em qualquer tipo de trabalho que realize fora do meu ambiente de casa. Com esta educação que me foi transmitida e com o comunicar todos os dias com a sociedade e as suas diferenças, faz com que determinados preconceitos não sejam assimilados por mim, por exemplo o preconceito de outras raças ou o preconceito homossexual. Ao contrário disso, há situações que assisto nos noticiários, no dia-a-dia ou até mesmo, por exemplo, nas aulas de educação intercultural, que me deixam bastante reticentes sobre o desenvolvimento da sociedade e da consciência das pessoas, fazendo-me pensar no porquê e para que é que certas pessoas tomam certas atitudes, como é o caso do racismo ou da discriminação ou até mesmo em casos mais extremos como as guerras ou mesmo o caso das “Gerações Roubadas”.

No meu dia-a-dia, comunico com várias pessoas, normalmente com as mesmas pessoas até, o que faz com que muitas vezes já existam alguns tópicos de comunicação verbal habituais. Muitos desses tópicos estão relacionados com as notícias que vemos na televisão ou internet, sobre como nos estamos a sentir e também sobre dúvidas que tenhamos sobre qualquer eventual assunto.

É muito devido à educação que recebi desde sempre que hoje me considero uma pessoa humilde e prestável e, por isso, estou a seguir este curso, que me vai permitir não só conviver com as gerações futuras mas também me vai permitir fazer um pouco a diferença no que diz respeito ao assunto da discriminação e racismo, para que a sociedade fique um pouco mais justa e unida.

 

Patrícia Carvalho


O meu nome é Patrícia Carvalho e desde pequena que os meus pais me incutiram valores religiosos católicos. Frequentei a catequese e fiz comemorações católicas como o batismo e a primeira comunhão. Após a primeira comunhão deixei de frequentar a catequese, e comecei a por em causa a religião. Talvez por ser muito curiosa desde pequena, gosto de fazer muitas perguntas e saber um pouco de tudo. Sempre me questionei como era possível a religião ser fonte de conflitos e guerra.
Quando ouvi falar da inquisição, tribunal eclesiástico destinado a defender a fé católica, que vigiava, perseguia e condenava á morte aqueles que fossem suspeitos de praticar outras religiões fiquei bastante desiludida. Como era possivel as pessoas viverem amedrontadas e saberem que podiam ser denunciadas a qualquer momento sem que houvesse necessariamente razão para isso?
Desta forma não continuei a frequentar a catequese nem fiz mais comemorações tradicionais da igreja católica porque ia contra os meus principios, porém nao tenho nada contra quem o faz e acho que também tem coisas boas.
Relativamente ao meu perfil cultural, considero-me uma pessoa curiosa, social, lutadora e embora goste muito da cultura portuguesa, dos nossos hábitos, da gatronomia e quase tudo, este meu perfil desde cedo me levou a partir á descoberta de novas culturas. Um dia decidi inscrever-me num intercâmbio á Polónia, os meus pais ficaram um pouco reticentes, mas consegui convencê-los e lá fui. Estava nervosa, confesso. Fui com um grupo de colegas da escola, que não conhecia, mas correu muito bem e fiz muitas amizades. O intercambio consistia numa "troca", eu recebia um parceiro da Polonia e acolhia-o e depois ele acolhia-me a mim no seu país. Os meus pais também gostaram e nos anos seguinte repeti a experiencia, em Itália e na Eslovénia. Gostei imenso de conhecer culturas diferente da nossa, ter hábitos totalmente diferentes, posso dizer que aprendi imenso e cresci enquanto pessoa, enquanto ser cultural. Acho que este meu perfil afeta a minha forma de comunicação. 

Rute Silva

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